A importância de reconhecer suas emoções
Conhecer os limites das suas próprias emoções é
essencial para que você não se arrependa de uma ação tomada com os sentimentos
à flor da pele
Por
Giovane Rocha -
13/10/2016
Muitas vezes
fazemos coisas que não são do nosso comportamento usual e, geralmente, isso
ocorre sob os efeitos de alguma emoção alterada. E, apenas depois do acesso
passar é que nos damos conta de que estávamos fora do nosso juízo perfeito. O
problema é que nesse meio tempo o estrago já pode ter sido feito – daí a
importância de conhecer os próprios limites das emoções.
As emoções são
expressões de fatores socioambientais que influenciam positivamente
ou negativamente em nosso dia a dia. “O estado psicológico se manifesta e
podemos fazer ‘leituras’, observações e interpretações do comportamento pelas
expressões emocionais”, resume a professora de psicologia Berta Sheila.
Tendo isso em
vista, faz-se importante compreender quais tipos de acontecimentos ativam o
gatilho para determinadas emoções responsáveis por sensações desagradáveis,
como sinais de
ansiedade.
Se souber utilizar
as emoções a seu favor, elas podem funcionar como um guia para você perceber
o que está certo e errado na sua vida e, assim, começar a mudar os
hábitos. É a mesma lógica de quando se fica mal-humorado devido à fome.
O que você faz para melhorar os ânimos? Come.
Esse foi apenas um
exemplo banal, mas o pensamento também serve para situações mais complicadas do
cotidiano. Imagine um cenário em que a pessoa fica nervosa só de pensar que o
fim de semana acabou e terá que trabalhar no dia seguinte. Isso pode ser um
sinal de que o trabalho não a está fazendo feliz – basta parar e
interpretar os sentimentos. Desse modo, a saída é procurar uma profissão
que a faça ir voltar de um dia de serviço com a sensação de dever cumprido e
almejando cada vez mais sucesso na carreira, seja ela qual for.
Essa filosofia pode
ser aplicada em diferentes aspectos, como a relação interpessoal
no ambiente de
trabalho. Ou seja, se não tem afinidade por um colega de trabalho,
você pode começar a refletir sobre a sua relação com essa pessoa, alterando um
pouco a sua perspectiva para mudar a circunstância. “Isso produz, nos
aspectos pessoal, social e profissional, um ganho de autoestima que
possibilita escolhas e decisões muito mais assertivas e não embasadas em
reações a determinada emoção desconhecida”, finaliza Maura de Albanesi. ;
Maura de Albanesi, psicoterapeuta
e mestre em psicologia e religião pela PUC-SP, em São Paulo (SP)